As coisas mais importantes da vida, não são coisas

Este fim-de-semana, relia um artigo de Carlos Coelho quando encontrei uma parte do meu diário de bordo aquando da minha incursão a Kalimnos, na Grécia.

(Kalimnos vista da capital - terra de mergulhadores e colectores de esponjas)

O título desse artigo era uma citação de Anthony J. D'Angelo, a mesma que uso para esta minha entrada.
O artigo trazia à balia o que é a feclicidade e sobre isso na altura reflecti e escrevi.

"Efectivamente a felicidade é como sempre me ensinaram.
Tudo o que se tem é para se partilhar com a família e os amigos.
Tudo serve de pretexto para o convívio. Somos mais felizes quando ajudamos o outro. Somos felizes quando partilhamos um momento, um som. E, "saber receber" é tradição da minha casa. A forma de aceitar o que nos vem pela porta é continuar a sorrir. É ouvir a alegria do meu pimpolho quando me vê e corre na minha direcção com um grande sorriso de satisfação. É ligar a um amigo porque se tem saudade da sua voz e da sua presença. É trocar um sorriso, mesmo que triste, com a pessoa de que se gosta. É encostar a cabeça no ombro dela e sentir tranquilidade. É fechar os olhos e sentir seguraça, saber que mesmo que cai teremos alguém que nos ajuda a levantar.
É perder uma coisa e na sua busca encontrar um sentimento no seu lugar. (Acho que a encontrei. Será que esperou por mim? Aguardo regressar desta aventura para viver outra aventura.)

As coisas perdem a sua importância física e dão lugar a outro tipo de importâncias, mais próximas da alma e do coração. Bem hajam todos os que me têm feito feliz."

P.S. Neste caso em especial a estas 2 pessoas que me acompanharam nesta aventura e também à outra que afinal tinha esperado por mim com a mesma ansiedade.