Como uma paixão que era muito bonita, que nos encontravamos todos os dias e sorriamos só pelo prazer de ter um sentimento novo. Agora, amo-a como minha que é. Deixou de ser paixão, sentimento passageiro e intenso. Esse sentimento maturou e passou a admiração, respeito e cumplicidade.
Admiro-a pois todas as manhãs ela fica bela, mesmo nos dias de Inverno. Quando chove o seu céu entra na paleta dos cinzentos que mescla com azuis.
Respeito-a mesmo quando fica triste e não quer mostrar a seu rosto ou não me mostra o seu sorriso.
Respeita-me. Sabe que sou uma pessoa inquieta, que gosta muito da sua vida. Sabe que sou de uma independência quase egoísta mas que respeita muito a vida dos outros.
E no meio de tudo isto conhecemo-nos muito melhor e somos cumplices em todos os olhares, em todas as gargalhadas e até no simples momento em que repouso no seu colo, mesmo quando as folhas já não cobrem os ramos das suas árvores.
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